Com o avanço tecnológico e o consequente crescimento das indústrias, podemos observar uma grande diferença com o que ocorreu na primeira onda de globalização, na qual as empresas visavam tão somente a oportunidade de negócios, tirando proveito da redução das barreiras estatais.
Desde meados de 2020, após o Fórum Econômico em Davos, o padrão “ESG”, traduzido do inglês para Governança Ambiental, Social e Corporativa, vem ganhando notoriedade e sendo debatido com mais força, com o propósito de impor regras que constituem o núcleo do capitalismo colaborativo, tema contemporâneo de extrema importância.
As empresas passaram a enxergar mais do que apenas o interesse dos acionistas, e agora tem como base compromissos éticos com a sociedade e a força de trabalho. O foco da empresa passou a englobar a todos, sejam investidores, trabalhadores, fornecedores, consumidores e também a comunidade.
Há quem diga que o direito empresarial globalizado deixou de usar o antigo modelo de estrutura piramidal hierárquico, para adotar um sistema circular, onde todos estão unidos igualmente contra os mesmos problemas e focados no mesmo objetivo.
Desta forma, as empresas, o Estado, trabalhadores e consumidores exercem conjuntamente papel fundamental em busca de um mesmo objetivo: o progresso social e econômico de maneira sustentável.
Portanto, com empresas focadas no desenvolvimento social e econômico, trabalhadores que antes não eram notados, passam a ter maior atenção de todos, usufruindo de mais benefícios. E por outro lado, o marketing acerca de empresas que trabalham de maneira social e sustentável, gera grande engajamento e, consequentemente, aumento na visibilidade da empresa.
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